A Dexco, detentora das marcas Deca, Portinari, Hydra, Duratex, Castelatto, Ceusa e Durafloor, registrou receita líquida de R$ 2 bilhões no segundo trimestre de 2024, 2% maior do que no 2T23. O EBITDA ajustado e recorrente do trimestre foi de R$ 561 milhões. O lucro líquido recorrente apresentou resultado positivo de R$ 126 milhões, enquanto o Pro-Forma (incluindo resultado do negócio de celulose solúvel) foi de R$ 105 milhões.
A divisão de Celulose Solúvel teve o melhor EBITDA Recorrente trimestral da história da LD Celulose, joint venture com a austríaca Lenzing. Foram R$ 376 milhões e margem de 56%, sendo R$ 184 milhões a parte Dexco.
Perto de deixar a presidência, em abril de 2025, o CEO da Dexco, Antonio Joaquim, comemorou os resultados. “Os resultados operacionais foram excelentes, graças a uma receita melhor, com câmbio favorável, volume superior aos trimestres anteriores, custo mais baixo e melhor ocupação fabril. O lucro, contudo, sofreu um efeito pontual, decorrente do imposto diferido, por ser influenciado por uma variação cambial do balanço fiscal, uma vez que a moeda funcional da LD é o dólar. Mas se trata de um efeito essencialmente contábil sem impactos no caixa”, afirma, CEO da Dexco.
A divisão Madeira, com as marcas Duratex e Durafloor, apresentou EBITDA Ajustado e Recorrente de R$ 319 milhões no segundo trimestre de 2024, 7% menor na comparação anual. A Receita Líquida foi de R$ 1,2 bilhão, se mantendo no mesmo patamar do 2T23. Neste trimestre, a Dexco priorizou o uso de suas florestas para a produção de painéis, diante de um mercado aquecido, desta forma, não houve negócios florestais significativos no período.
“A divisão continua apresentando sólido desempenho em painéis de madeira, com foco na otimização da rentabilidade. No ambiente setorial, vemos um crescimento sequencial de vendas em relação ao 1T24, tanto no mercado doméstico quanto em exportação”, avalia Oliveira.