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O MERCADO DE PAPELÃO E A ECONOMIA BRASILEIRA

Um dos termômetros da economia, o mercado de papelão, apresentou sinais de aquecimento em julho. A forte demanda levou as expedições de caixas, acessórios e chapas de papelão ondulado bater um volume mensal recorde no mês. Foram 371,3 mil toneladas, segundo a Associação Brasileira de Embalagens de Papel (Empapel). O número é 8% maior do que o registrado no mesmo mês de 2023.


Para o embaixador e presidente-executivo da Empapel, José Carlos da Fonseca, o resultado reflete o mercado mais aquecido no setor de bens não duráveis, como nos segmentos de avicultura, frutas e alimentos em geral. “Quando há renda na mão do consumidor, há reflexo no consumo de bens não duráveis. Além disso, o baixo nível de desemprego e o impulso de programas de transferência de renda também colocam dinheiro na mão do consumidor, que vai inicialmente para alimentos”, afirmou Fonseca.


O executivo mencionou que é preciso observar o comportamento da política monetária, avaliando que a oscilação da curva de juros pode afetar o desempenho no mercado de papelão. O momento positivo no mercado fez o setor revisar pela segunda vez a perspectiva de crescimento em 2024. A primeira projeção, divulgada no início de fevereiro, indicava uma evolução de 1% nas expedições considerando a visão moderada, porcentual que foi reavaliado em abril para 2,8%. Agora, a perspectiva é de avanço de 4% para este ano, para 4,18 milhões de toneladas.

 

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